terça-feira, 6 de setembro de 2011

Docente impostor: magistrado em flagrante delito




A matéria
supra, publicada no sítio eletrônico Última Instância, do portal UOL, informa em síntese:
"O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra o juiz do trabalho Gigli Cattabriga Júnior, pela prática do crime de falsidade ideológica. Cattabriga declarou ter cursado pós-graduação, mestrado e doutorado na UFMG para ser contratado por faculdade."

Independentemente da procedência da acusação, a notícia se presta a evidenciar que, na esteira de incontáveis espeluncas travestidas de instituições de ensino que pululam nas esquinas País afora, também viceja nesse deplorável mercado do ensino privado um sem-número de impostores no exercício da docência.


Adicionalmente, não é demais lembrar que se vive num país em que membros das mais altas cortes do Poder Judiciário vivem sob acusações de comportamentos escusos ou criminosos tão variados quanto viajar ao exterior a expensas de advogados, como José Antonio Toffoli, do STF, e negociar decisões a preço fixo, como Paulo Medina e Cesar Asfor Rocha, do STJ.

Em tal contexto, que mal representa, segundo a escala de valores dessa casta intangível, um magistrado forjar qualificações acadêmicas que não possui? Ora, ao certo, na visão dos pares, não mais que um reles pecadilho.


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